Manhattan #06: Desvendando o Central Park

Uma vez, lia um livro sobre Nova York e me deparei com uma estranha informação. Trantando-se do assunto em questão, dizia que o Central Park fora um refúgio de escravos no início da colonização dos Estados Unidos.
Entretanto, não é difícil de acreditar que um esse parque tem milhares de histórias para contar aos seus visitantes.
Nesse post, pretendo contar de cada pedacinho do Central Park em 341 hectares e também do meu local favorito dentro dele.

Não há nada melhor do que, em qualquer estação, ir passear no Central Park. É estranho, pois há algo ali, um ar diferente talvez, que nos transporta da correria da cidade para um outro lugar. É impressionante e relaxante ouvir aqueles humildes senhores tocando os botões de seu sax ao tocar "Nature Boy", "The Way You Look Tonight" ou até mesmo a já mencionada "New York, New York".

Comos se já não bastasse nos deparamos com carruagens que nos fazem sentir em um conto de fadas, pois é isso que a cidade nos proporciona. Cada lugarzinho tem um sentimento para nos oferecer. Nesse fantástico parque, a imaginação toma conta.

Cada estação traz algo de novo: seja o calor e a grama do verão, as flores brotando na primavera, a imagem predominantemente amarelada no outono ou os campos brancos de neve no inverno. De qualquer forma, é maravilhoso.

Além dessas mágias sensações, o Central Park traz consigo locais inimagináveis.

Para os adoradores de músicas, como eu, o parque traz uma lembrança ao famoso John Lennon, vocalista e guitarrista dos Beatles. É lá, na frente do prédio Dakota, onde Lennon morava e na frente do qual foi assassinado, que marca no chão um tributo ao cantor. Pedras lapidadas escrevem "Imagine" num cantinho conhecido como "Strawberry Fields".

Para os adoradores de cinema, como eu, lembrem-se do chafariz famoso e das escadarias do parque que aparece diversas vezes em diversos filmes, como na clássica comédia romântica - 100% situada em Nova York - "Um Dia Especial". No inverno, infelizmente, ele costuma ficar desligado, do contrário a água iria congelar. Mas nas outras estações, ele jorra suas águas e embeleza o parque ainda mais. Olhando para o outro lado, podemos ver a Boathouse, onde acontecem muitos casamentos em Manhattan.

É claro, não posso deixar de falar dos famosos túneis do parque que já apareceram em clássicos do Woody Allen e no segundo "Esqueceram de Mim", onde a senhora dos pombos faz amizade com o protagonista do filme.

Menos um ponto turístico e mais um ponto de consumo, há, claro, a Gift Shop com itens - livros, camisetas, guarda-chuvas etc - relacionados ao Central Park. Se você quer mostrar que vistou o parque, esse é o melhor lugar".

O Central Park também possui um pequeno zoológico. Como eu disse, ele não é muito grande e, por isso, deixa a desejar um pouco. É preferível ir no zoo do Bronx, mas como fica no Central Park, resolvi ressaltar.

Por fim, sinto-me obrigada a dizer então qual é o meu local preferido. Ele não tem nome nem endereço, mas é tão mágico que não precisa de explicações. De certa forma, a descrição pode se tornar ridícula, pois o local não tem nada demais fisicamente. É apenas um simples corredor com bancos e árvores. Entretanto, a forma como as árvores estão posicionadas parece que nos protegem e dão uma sensação de aconchego.

A única forma de saber como é essa sensação ou descobrir o seu local predileto no Central Park é caminhar por ele e sentir cada quilômetro, cada árvore, cada banquinho, cada chafariz, cada laguinho daquele local!

Em seguida: Manhattan #07: Uma Paixão